O BNDES recebeu 100 bilhões de aportes financiados exclusivamente com dívida pública. Não vai ser feito, obviamente, nenhum corte por parte do governo para fazer essa quantia.
Agora, assustadoramente, o governo quer tornar permanente o que era para ser provisório. Uma 'linha direta' de crédito financiado pelo tesouro direto para Petrobrás, Vale e outras grandes empresas com grande influência estatal, e projetos com riscos elevados, como se tornou Belo Monte, onde o estado acabou segurando a bucha sozinho.
O colunista Antônio Machado faz essa importante conexão com o mesmo dispositivo que era usado na época da ditadura.
Se olharmos friamente, há uma conexão grande entre o Lulismo e os governos ufanistas da ditadura militar, os que governaram antes dos problemas aparecerem. Um estado forte, autoritarismo, ufanismo, exploração da copa do mundo. E adivinhe como os milicos financiavam seus projetos estatais? Isso mesmo, conexão direta. O que contribuiu muito para a hiper-inflação que seguiu depois. É um risco enorme deixar essa porta aberta.
O orçamento público não é feito para ser investido em empresas.
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