30 de julho de 2010

Raul Reyes participou do foro de São Paulo

E seria muito esquisito que a cúpula petista negasse este fato. O link é o do partido comunista da Venezuela. Não é fácil encobrir a verdade e promover destruição de documentos na era digital.

Más tarde partimos en camioneta por camino polvorientos. Larga y calurosa trayectoria al compás de ballenatos, hasta llegar a un punto, una caseta, visitada en ese momento por el comandante Raúl Reyes.

Hacía poco nos habíamos conocido en San Salvador (VI Encuentro Foro de Sao Paulo). Nos abrazamos y quedamos en vernos (y ciertamente lo visité al otro día en su campamento y conversamos varias horas). El campamento de Raúl estaba situado al lado del que me tocó, donde nos esperaba el legendario comandante Tiro Fijo, el camarada Manuel, como cariñosamente le decían todos(as) los(as) combatientes.


Nesta outro artigo, vemos um lamento da FARC mostrando como o PT tentou esconder o crime e excluir as FARC das futuras edições do Foro, fato este que é negado pelo PT até hoje no Brasil, com uma cara de pau inacreditável. Esperamos que o PT processe logo o Sr. Narciso Isa Conde.



Recuerdo como la alta dirección del PT de Brasil, sectores hegemónicos en el Frente Amplio de Uruguay y la alta dirección del PRD de México, entre otras organizaciones, se empeñaron en excluir a las FARC del Foro de Sao Paulo, valiéndose de la existencia de una especie de derecho al veto en seno s de su Grupo de Trabajo o equipo coordinador.

28 de julho de 2010

Comunista linha-dura surta na sabatina do R7

O candidato do PSOL, Plínio Arruda, que felizmente não possui as mínimas chances de apresentar um risco maior ao Brasil graças à inexpressividade do PSOL e de sua candidatura, vai até à televisão e em momento bizarro se põe a defender várias propostas radicais, como o controle da imprensa 'sem censura', quando esta cometer o absurdo de mostrar o MST com um destaque negativo no noticiário. Sua opinião é que a imprensa deva ser controlada 'sem censura' a cada 'erro' de enfoque, como segundo ele acontece no caso da 'demonização do movimento social'. Porque decerto os brasileiros amam o 'movimento social', e apenas a imprensa malvada pega no pé do MST, mostrando cenas de violência filmadas com brigas e destruições, enquanto na verdade os líderes e membros do MST são homens santos...

Deu sua total solidariedade ao ditador da Venezuela Hugo Chávez, que segundo ele representa um indiscutível progresso. Disse que a FARC só faz o que faz porque 'o governo da Colômbia é terrorista'. Em suma, a gente fica pensando, que democracia é essa em que um candidato dessa estirpe é convidado a dar suas idéias contra o próprio sistema que o respeita como candidato e o convida a dar suas idéias estapafúrdias.

Seria como chamar 'Adolfo Hiller' do PNSOL para defender que o pobre brasileiro tem que ser esterilizado, e que se eleito vai promover um programa de seleção racial, e acabar com a liberdade de credo e de imprensa, e ouvir tudo civilizadamente. Você não dá espaço civilizado para uma candidatura bárbara. Então porque o arrego com os paleo-comunistas do PSOL? A competição política deve se dar no pacífico e 'burguês' debate eleitoral democrático, dentro do escopo de paz, lei e ordem garantido por uma constituição normal de país do século XXI. Deixem a civilização para nós, burgueses, e vão lá pra guerrilha na selva cuidar da sua barbárie utópica.

Será normal que este espaço democrático seja frequentemente tomado de raposas vestidas de ovelha, como no caso do PT, que nominalmente vão dizer respeitar as regras do jogo, enquanto manobram para quebrá-las. Mas tolerar raposa vestida de raposa já é demais... Candidaturas que atentem visivelmente contra valores constitucionais ou princípios básicos contidos na constituição brasileira deveriam ser cassadas pelo TSE.

Se estivesse presente no debate, teria ganas de subir até o palco e empurrar o ancião comunista da cadeira. Qual é o ponto de discutir quando o debate sai do racional e entra na 'minha plataforma é acabar com a sua raça'? É como chamar alguém para um cafezinho na sua casa e o cara dizer que quer roubar tudo o que você tem e estuprar a sua mulher. E dizer isso na sua cara, como se fosse a coisa mais tolerável do mundo. Foi isso que o maldito Arruda fez ao falar de censura em pleno debate voluntário patrocinado pela TV Record. Um candidato desses merece é uma sapatada da platéia.

27 de julho de 2010

Uma festa para poucos

O Brasil se orgulha de ter um dos maiores bancos estatais do mundo: O BNDES. Deveria, na verdade, se perguntar porque os outros países não tem um banco como esse.

Com a crise, as forças que controlam este banco partiram para uma expansão desenfreada, pois sentiram que era o momento ideal. A folha do banco se incha, as garantias se deterioram, e beneficiam meia-dúzia de empresas bem conectadas, em detrimento de todos os brasileiros que tem suas economias retiradas à força e investidas no Banco, e os que pegam juros a taxas mais altas que o BC precisa colocar para neutralizar toda a injeção de crédito subsidiado feita pelo BNDES.

E, grande novidade, o PT introduz um dos maiores responsáveis pelo mecanismo inflacionário antes do plano Real: a capitalização direta do banco por títulos do tesouro federal.

http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/2010/07/26/festa-para-poucos/#comments

26 de julho de 2010

Distribuição de alimentos - versão socialista

Isso é o que acontece quando um ditador coloca seus amigos da força aérea em uma empresa de petróleo para administrar a compra de alimentos para supermercados estatais.

Aliás, isso é o que geralmente acontece no socialismo, quando não há coordenação e equilíbrio entre produção e consumo através de um sistema de preços e agentes privados.

Prateleira vazia, ou estoque sendo destruído. Ou, no caso do grande bufão das américas, os dois ao mesmo tempo...

Comida apodrece em portos da Venezuela, enquanto os consumidores enfrentam uma crise de abastecimento, com escassez de produtos no mercado e preços em alta.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100616/not_imp567300,0.php

Ditador Hugo Chávez, amigão de Lula, não deixa nem cadáver repousar em paz

No meio de crise econômica, falta de bens e destruição de toneladas de carne gerenciadas pelo governo, inflação em disparada, crise cambial, e com mais um episódio de crise com a Colômbia por causa do apoio descarado oferecido à guerrilha das FARC, Chávez recorre a qualquer tipo de evento para atrair a atenção de sua massa de manobra. Inclusive apelando a supostas conspirações dos séculos passados. Simplesmente macabro.

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/exumacao-de-simon-bolivar-divide-venezuelanos-20100723.html

20 de julho de 2010

A revolução das tomadas

O Inmetro resolveu há alguns anos introduzir um formato brasileiro de tomadas. O familiar formato usado atualmente é um híbrido entre o europeu e o americano, permitindo a conexão de aparelhos tanto com plugue chato quanto cilíndrico. Mas isso não estava bem com o Inmetro.

Resolveram padronizar, e agora em 2010, e agora, com o típico autoritarismo que é considerado normal por essas bandas, simplesmente proibíram a produção e a importação de aparelhos que não se conformam ao novo padrão.

Ou seja, se você for a uma loja de material elétrico procurar por adaptadores antigos, não vai encontrar. Agora sei porque. Porque sua comercialização é proibida.

Assim, com mil justificativas, o Inmetro ajuda a criar mais um enclave nacional. O das tomadas. A indústria nacional teve que engolir, e decerto alguns vêem com bons olhos o isolamento dos importados, que virão com o plugue errado e precisarão de adaptadores.

Ignoram a resposta não tão compreensiva dos consumidores - vozes as quais que governo e inmetro estão isolados, mas os fabricantes de eletrodomésticos não. Eu me impressiono com a quantidade de empresário oportunista que se leva pela conversa do governo no Brasil. Depois quebram a cara, como no caso da TV Digital.

E enquanto perdem dias e dias falando com políticos, vão inevitavelmente perdendo liderança tecnológica, pois não estão ouvindo aos mercados nem trabalhando em novos produtos.

Já os fabricantes de tomadas devem estar contentes, pois muitos terão que gastar e trocar tomadas em sua casa, a maioria em perfeito estado de funcionamento. E, novamente, se protegem momentaneamente dos produtos chineses, mais baratos.

Lá em casa, por causa do protecionismo e dos altos impostos, evitamos a todo custo comprar elétricos e eletrônicos no Brasil. Compramos tudo no exterior em uma eventual viagem, ou através de conhecidos. Alguns sites na internet aproveitam algumas brechas e enviam coisas pequenas para o Brasil, furando o bloqueio dos galeões do protecionismo brasileiro.

Já morei fora do Brasil e tenho uma penca de aparelhos importados. Pelo jeito, da próxima vez vamos comprar também os plugues e tomadas universais para instalar na nossa casa.

O objetivo desses fabricantes e do governo deve ser mesmo esfolar o povão, que ainda não viaja, não tem informação, e que na maior parte das vezes não sabe que está pagando 70% a mais do que o preço de mercado internacional, por um produto obsoleto em 3-5 anos, e vota feliz nos atuais incumbentes.

A nossa indústria eletro-eletrônica é anacrônica. Existe com o único objetivo de esfolar o grande mercado interno. Porque não é do jeito brasileiro que este setor de eletro-eletrônica opera. E todas as fábricas européias e americanas estão na Ásia, e só aqui na contramão. Claro, aqui não se investe muito nem em design nem em tecnologia, então iriam fazer o quê na China? E o pior, obrigaram os empresários a se instalar na Amazônia, no meio do nada e longe dos mercados consumidores. E sequer se questiona isso hoje em dia.

Somos completamente irrelevantes para o resto do mundo neste setor. O modelo protecionista adotado pelo estado brasileiro não permite que empreendedores brasileiros comprem máquinas, tecnologia e tragam pessoal especializado e possam agregar valor a uma cadeia que é internacionalizada há décadas. Então ficamos fingindo que o mundo não existe, comprando produto obsoleto, e, para mostrar que o Inmetro faz alguma coisa, mudando o formato das tomadas. Só falta agora mudar a tensão da nossa tomada para 150V e 30Hz.

Relação incestuosa

Celso Ming (Estadão)
Em entrevista publicada no Estado desse domingo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, brandiu um punhado de argumentos nem sempre sólidos para justificar nova e perigosa criação do governo Lula operada pelo banco, que é o funcionamento de um orçamento paralelo destinado a financiar projetos oficiais.
Conforme já denunciaram o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola e o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Fernando Henrique Luiz Carlos Mendonça de Barros, a existência desse jogo traz de volta a chamada Conta Movimento, que existia até 1987 entre o Tesouro e o Banco do Brasil, cuja função era criar moeda e dar cobertura a projetos do governo.
Foi um mecanismo que depois provocou inflação, crise e moratória da dívida soberana. Desde 2009, o Tesouro repassou R$ 180 bilhões em títulos públicos para o BNDES,que, por sua vez, os transforma em dinheiro vivo no mercado e depois repassa para as empresas estatais ou para o setor privado, com o objetivo de financiar o investimento.
Essa transferência implica a concessão de subsídios, na medida em que os juros pagos pelo tomador de empréstimo feito pelo banco não cobrem a remuneração paga pelos títulos do Tesouro. Os dirigentes da instituição têm lançado mão de sofismas para justificar essa relação incestuosa com o Tesouro. Afirmam que não aumenta o endividamento líquido do setor público, na medida em que o crescimento do passivo (lançamento de novos títulos) corresponde ao crescimento de um ativo da mesma proporção (os empréstimos com garantia real às empresas).
O presidente do BNDES argumenta que essa é a forma mais adequada de viabilizar o investimento, que, logo em seguida, estará criando produção, empregos e arrecadação de impostos.
Mas, se é assim, senão há problema nenhum nesse casamento de valores e se o céu é o limite, por que em vez de emitir apenas R$180 bilhões já não se emite logo R$ 1,8 trilhão, desde que haja cuidado em manter um ativo de igual tamanho na outra ponta? Não seria essa a solução definitiva para a crônica falta de poupança e paraa falta de investimentos no Brasil?
O governo Lula, secundado pelo professor Luciano Coutinho, está repetindo agora o que fizeram os governos militares. Eles sustentaram uma enorme carga de investimentos internos com aumento da dívida externa, que, coincidentemente, também tinha ativos equivalentes no outro prato da balança. Não obstante esses cuidados contábeis, deu no que deu...
Além dessas e outras justificativas baseadas nessa lógica, o presidente do BNDES afirmou em sua entrevista à repórter Raquel Landimque “tudo está sendo feito com total transparência”. Mas, em seguida, quando lhe foi cobrada a tal transparência para os custos a serem descarregados sobre o setor público, entra em contradição dizendo que “essa conta é imprecisa, porque é preciso projetar o custo de captação do Tesouro no longo prazo, a trajetória futura da Selic, da inflação, da TJLP, além do crescimento da economia”.
Eis aí um dos principais problemas do atual BNDES: seu conceito de transparência é construído com um grande número de imprecisões e uma justificativa que nada mais é do que um jogo de palavras: “Estão fazendo tempestade sem substância.”

Relação incestuosa

Celso Ming (Estadão)
Em entrevista publicada no Estado desse domingo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, brandiu um punhado de argumentos nem sempre sólidos para justificar nova e perigosa criação do governo Lula operada pelo banco, que é o funcionamento de um orçamento paralelo destinado a financiar projetos oficiais.
Conforme já denunciaram o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola e o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Fernando Henrique Luiz Carlos Mendonça de Barros, a existência desse jogo traz de volta a chamada Conta Movimento, que existia até 1987 entre o Tesouro e o Banco do Brasil, cuja função era criar moeda e dar cobertura a projetos do governo.
Foi um mecanismo que depois provocou inflação, crise e moratória da dívida soberana. Desde 2009, o Tesouro repassou R$ 180 bilhões em títulos públicos para o BNDES,que, por sua vez, os transforma em dinheiro vivo no mercado e depois repassa para as empresas estatais ou para o setor privado, com o objetivo de financiar o investimento.
Essa transferência implica a concessão de subsídios, na medida em que os juros pagos pelo tomador de empréstimo feito pelo banco não cobrem a remuneração paga pelos títulos do Tesouro. Os dirigentes da instituição têm lançado mão de sofismas para justificar essa relação incestuosa com o Tesouro. Afirmam que não aumenta o endividamento líquido do setor público, na medida em que o crescimento do passivo (lançamento de novos títulos) corresponde ao crescimento de um ativo da mesma proporção (os empréstimos com garantia real às empresas).
O presidente do BNDES argumenta que essa é a forma mais adequada de viabilizar o investimento, que, logo em seguida, estará criando produção, empregos e arrecadação de impostos.
Mas, se é assim, senão há problema nenhum nesse casamento de valores e se o céu é o limite, por que em vez de emitir apenas R$180 bilhões já não se emite logo R$ 1,8 trilhão, desde que haja cuidado em manter um ativo de igual tamanho na outra ponta? Não seria essa a solução definitiva para a crônica falta de poupança e paraa falta de investimentos no Brasil?
O governo Lula, secundado pelo professor Luciano Coutinho, está repetindo agora o que fizeram os governos militares. Eles sustentaram uma enorme carga de investimentos internos com aumento da dívida externa, que, coincidentemente, também tinha ativos equivalentes no outro prato da balança. Não obstante esses cuidados contábeis, deu no que deu...
Além dessas e outras justificativas baseadas nessa lógica, o presidente do BNDES afirmou em sua entrevista à repórter Raquel Landimque “tudo está sendo feito com total transparência”. Mas, em seguida, quando lhe foi cobrada a tal transparência para os custos a serem descarregados sobre o setor público, entra em contradição dizendo que “essa conta é imprecisa, porque é preciso projetar o custo de captação do Tesouro no longo prazo, a trajetória futura da Selic, da inflação, da TJLP, além do crescimento da economia”.
Eis aí um dos principais problemas do atual BNDES: seu conceito de transparência é construído com um grande número de imprecisões e uma justificativa que nada mais é do que um jogo de palavras: “Estão fazendo tempestade sem substância.”

19 de julho de 2010

Petistas espantados com suas próprias conexões com a FARC

Olha a Dilma aí dando um emprego no ministério da pesca para mulher de 'embaixador' da FARC no Brasil. Vai ver ela assinou e não leu?



Quem acompanha os desmandos dessa quadrilha já sabia dessa e de outras ligações perigosas. Mas agora é a hora de lavar a roupa suja, antes que seja tarde demais. Esses hipócritas petistas agora se fazem de santos e fingem que tudo não passa de acusações levianas. Eu fui pessoalmente em um desses encontros quando estudava na UFSC. Esse embaixador da FARC ia de universidade em universidade dando palestras e era recebido por políticos de esquerda. Até website do Foro de São Paulo esses larápios tinham com o nome da FARC junto com o do Lula e do MAG, fundadores do encontro. Depois o site foi retirado do ar.

Sem falar no discurso oficial onde Lula fala do Foro e agradece aos seus companheiros, Hugo Chávez, Fidel Castro, MAG, por esse momento sublime da esquerda latina.

O Foro de São Paulo ecoou, mas foi solenemente ignorado pela imprensa, que achou 'baixaria' publicar esses fatos incontestáveis , fonte primária, assumidos em documentos do próprio Foro e do próprio PT. Apenas Olavo de Carvalho batia incansavelmente nessa tecla por muitos anos.

Quando descobriram dados nos computadores da FARC citando membros do PT como contatos no Brasil, tivemos provas contundentes do envolvimento do partido, mas também deu para ver que começavam a se distanciar da Farc, pois enquanto acusavam os outros de mentirosos ou ameaçavam usar a justiça contra eles, tomaram as devidas providências para esconder a simpatia às FARC, pois perceberam que 'pegava mal'.

18 de julho de 2010

Roteiro para melhor capitalismo

DANIEL PIZA (Estadão)
O maior problema de Dilma Rousseff e José Serra não é a falta de carisma, é a falta de capitalismo. Toda a melhora do Brasil nos últimos quinze anos está relacionada ao desenvolvimento e à integração que a economia moderna requer, como a abertura comercial, o rigor monetário, a competição criativa, o incentivo financeiro; aquilo, enfim, que Marx chamava de “liberar as forças de produção”. É isso que explica que boa parte do crescimento atual esteja relacionado ao consumo, à expansão da classe média–graças a medidas como fim da inflação alta, as privatizações (lembra quando apenas10%da população tinha telefone e uma linha custava R$ 5 mil?) e a ampliação do crédito. Mas os dois candidatos mais cotados parecem compreender isso apenas parcialmente.
O que o Brasil vive no momento é um vigor capitalista, no melhor sentido da palavra. Não se trata do capitalismo selvagem, mas do capitalismo democrático, que faz o bolo crescer e ser dividido ao mesmo tempo. No regime militar, Delfim Netto dizia que primeiro o bolo tinha que crescer; a esquerda, antiliberal de outra maneira, respondia que só era possível dividir o bolo tirando-o da boca dos abonados. Com atraso de meio século, o Brasil agora percebeu o que os países desenvolvidos tinham percebido: que uma economia saudável é a que cresce para o máximo possível de pessoas, gerando emprego para que os assalariados possam comprar o que desejam. O Estado não é dono do mercado, mas deve ser seu parceiro (inclusive ao amparar os que não têm renda suficiente para consumo) e seu fiscalizador. Mas ainda há muito por fazer, e o chato é que o (a) próximo (a) presidente deveria estar ciente disso. Temos uma carga tributária pesada e, mais importante, contraproducente, que pune quem deveria ser estimulado; veja a legislação trabalhista, que obriga o empregador a gastar o dobro do que paga ao funcionário.
Temos um dos piores ambientes de negócios do planeta, atravancado por burocracia, corrupção, impunidade e desorganização; abrir ou fechar uma empresa sem ser escorchado por fiscais é um parto, ou mais demorado que uma gestação. E temos uma educação de terceira categoria, que não prepara os jovens para o mundo contemporâneo, deixa metade deles pelo caminho e tem aguda carência de engenheiros, cientistas e técnicos em geral.
Dilma e Serra mal falam disso com as devidas clarezas e ênfases. Ela continua enigmática, cada hora apontando para um lado, mais intelectualmente confusa que seu padrinho político. E é um símbolo do segundo mandato de Lula, ou seja, das tentativas de reforçar o papel do Estado intervencionista, por meio de bancos públicos, criação de estatais (a mais nova é a da área de seguros), controle da informação, fundos de pensão, aumento de servidores, etc. Como os institutos de pesquisa a soldo do governo, defende a gastança crescente do dinheiro do contribuinte com argumentos frouxos sobre a suposta “volta do Estado”, esquecendo que os governos deram dinheiro para as financeira senão tiraram. E ela representa o modo de pensar e agir do velho PT, como mostram os episódios do programa de governo e do dossiê contra Eduardo Jorge.
Serra é mais experiente e mais informado a respeito de economia e administração, mas volta e meia deixa escapar uma visão pseudo-keynesiana (sempre é bom lembrar que Keynes era um liberal, a favor da economia do mercado, defensor do papel do Estado no socorro das crises, não na sangria dos cidadãos), como em suas declarações sobre o câmbio, com teses obscuras como aquela da “lei de responsabilidade cambial”. Também fez pouco pela redução de impostos e sua campanha no momento está mais concentrada em dizer que fará melhor o mesmo, como se fosse escrever mais um capítulo da política tucano-lulista de capitalismo envergonhado, baseada em estabilidade & assistencialismo, não em reformas sérias. Continuísmo por continuísmo, não espanta que Dilma tenha empatado com ele nas intenções de voto. Dito cruamente, a maioria da população é capaz de discordar,masofato é que quer acima de tudoo capitalismo de consumo – e o quer cada vez mais livre de juros absurdos (11% ao mês no cartão de crédito) e regras cartoriais. O novo governo deveria seguir esse roteiro, sob pena de derrapar na curva ascendente.

17 de julho de 2010

Pacto do mérito e da liberdade

Mauro Chaves (Estadão)
Os abaixo-assinados e rubricados, candidatos a presidente da República, assumem perante a Nação os seguintes compromissos, irrevogáveis e irretratáveis:
1. Comprometemo-nos a respeitar a plena liberdade de expressão, por considerá-la, além de valor cristalinamente consagrado em nossa Constituição, uma condição indispensável à preservação do Estado Democrático de Direito, que é o sistema de exercício de poder de Estado que a sociedade brasileira escolheu e do qual em hipótese alguma pretende abrir mão.
2. Consideramos que muito mais importante do que o direito de jornalistas e veículos de comunicação transmitirem notícias, informações ou opiniões é o direito de os cidadãos as receberem, para que possam fazer, livremente, suas próprias avaliações, sobre a verdade dos fatos, o comportamento das pessoas públicas e tudo omais que diga
respeito aos interesses, conflitos e projetos da comunidade social.
3. Repudiamos quais quer projetos de imposição de um pretenso “controle social” da mídia, por julgar que iniciativas desse teor jamais escaparam – ou escaparão – das práticas liberticidas adotadas por governos autoritários e ditaduras, já que a estes sempre falta a verdadeira substância da vida democrática, que é a capacidade de tolerância à crítica.
4. Julgamos que apenas o público receptor de informações ou opiniões veiculadas pela mídia – seja o constituído por leitores, rádio-ouvintes, telespectadores ou internautas – tem condições de realizar suas avaliações qualitativas, não cabendo
a agentes do Estado ou a integrantes de quaisquer conselhos ou comissões oficiais determinar o que seja ou não “correto” na atividade dos profissionais da comunicação.
5. Achamos que, pelas qualidades históricas do povo brasileiro, caracterizado pela mistura fértil de etnias e de culturas provenientes de todas as partes do planeta, numa rica miscigenação de valores, a luta pela vida, no Brasil, deve assentar-se muito mais no reconhecimento do talento, do mérito, no empenho pela competição justa e pelo saudável esforço do aprendizado do que no recebimento de bolsas de sustento pessoal (sem a contrapartida educacional), ou na garantia de cotas privilegiadas de acesso (ao ensino ou emprego públicos), independentemente de comprovações de mérito, ou ainda na suposta evolução baseada nas ligações de compadrio.
6. Achamos que talento e mérito devem ser as molas propulsoras do Brasil, muito mais do que as fidelidades grupais, as adesões submissas a quaisquer lideranças – por efetivas e até legítimas que estas sejam – ou mesmo a gratidão para com aqueles que nada mais fazem do que cumprir a pública obrigação. Consideramos que o talento e o
mérito devem constituir o principal eixo de motivação do desenvolvimento pessoal e que o esforço real pelo aprendizado deve se tornar a principal retribuição de tantos quantos sejam beneficiados pela ajuda pública, tendo em vista que alcancem o melhor padrão de dignidade de vida humana, a partir de um verdadeiro sentimento de independência e elevada autoestima.
7. Comprometemo-nos a manter um bom relacionamento comercialcomos mais diversos países, em consonância com a reciprocidade de nossos interesses econômicos, mas jamais violentando os princípios e valores cultivados pela sociedade brasileira, como significaria apoiar, prestigiar ou, simplesmente, acobertar ditadores, governos autoritários ou violadores contumazes dos direitos humanos.
8. Entendemos que é necessário buscar a governabilidade por meio da persuasão política, e não da compra partidária. Assim, procuraremos utilizar o melhor argumento para convencer os parlamentares, sejam os da base de sustentação partidária
do governo, sejam os da oposição, de que nossos projetos são os que mais atende màs necessidades públicas, por terem sido bem planejados e semostrarem consistentes no escopo de prestar o melhor benefício a toda ou a parte significativa da população brasileira. Comprometemonos, no entanto, a não utilizar quaisquer métodos inescrupulosos de convencimento de parlamentares ou de lideranças políticas, tais como a oferta de cargos de confiança para apadrinhados, apaniguados ou funcionários
fantasmas.
9. Comprometemo-nos a não fazer pouco das leis e da Justiça, considerando-as apenas sob o critério do custo-benefício (político) de respeitá-las – o que só contribuiria para fortalecer o perverso sentimento popular de impunidade –, mas, ao contrário, liderarmos o cordão dos que se curvam à lei e à Justiça, imbuídos da devoção com que as nações verdadeiramente civilizadas se postam anteo altar da democracia. Comprometemo-nos a assumir a responsabilidade objetiva pelos atos suspeitos, ilegais ou imorais de nossos subordinados, sem jamais alegar desconhecimento das falcatruas
perpetradas nas antessalas de nossos gabinetes ou por pessoas de nossa estrita confiança.
(...)
Brasil, 17 de julho de 2010.

Presidente da SIP tacha Lula de ‘falso democrata’

Denise Chrispim Marin
CORRESPONDENTE WASHINGTON
O presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Alejandro Aguirre, qualificou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos “falsos democratas” da região. Ao fim de uma reunião do comitê executivo da SIP, que agrega 1.300 meios de comunicação, ele argumentou que Lula se omitiu diante da censura ao Estado.
A censura foi imposta ao jornal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) e está em vigor desde 31 de julho do ano passado. A proibição de veiculação de notícias sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, foi motivada por um pedido do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PDMP-AP). “(A censura ao jornal) não foi denunciada pelo governante”, acusou Aguirre, que também representa na SIP o Diário Las Américas, de Miami.
Aguirre afirmou que o caráter de “falso democrata” de Lula não se limita a esse episódio. Essa condição, argumentou, tornou-se evidente com a estreita relação do presidente brasileiro com os irmãos Fidel e Raúl Castro, de Cuba. Também é justificada pelos vínculos de Lula com líderes eleitos democraticamente, mas que “estão se beneficiando da fé e do poder que o povo neles depositou para destruir as instituições democráticas”.
“Esses governos não podem continuar a se chamar de democráticos. O voto é componente sumamente importante na democracia, assim como a atuação dos governantes”, afirmou. “Eu vi governantes com uma grande delicadeza com o presidente Castro, o que representa um grande apoio moral a esse governo, que violou os direitos humanos por meio século”, completou Aguirre, ao ser questionado especificamente sobre sua avaliação de Lula.
O presidente da SIP ainda incluiu o governo Lula na lista dos que “atacam” os meios decomunicação, composta originalmente pelas administrações de Hugo Chávez, da Venezuela; de Cristina Kirchner, da Argentina; de Rafael Correa, do Equador; de Evo Morales, da Bolívia; de Daniel Ortega, da Nicarágua, e de Porfírio Lobo, de Honduras. “Esses governos usaram leis no Congresso, ameaças, subornos, publicidade oficial, atos judiciais sumamente arbitrários. Esses fatos são públicos”, declarou.
Em seu relatório trimestral, divulgado ontem, a SIP condenou a “campanha sistemática” movida por setores próximos ao governo Kirchner para desmoralizar o jornal Clarín e seus profissionais. Também assinalou como preocupantes a iniciativa do governo equatoriano de lançar uma campanha agressiva contra os meios de comunicação independentes, durante a Copa do Mundo, e a recente denúncia do governo da Guatemala de que reportagens publicadas pela imprensa seriam um atentado contra a segurança do país.

13 de julho de 2010

Lula quer criar mais uma estatal

Depois dos escândalos do IRB, estatal criada por Getúlio Vargas na área de resseguros e rendendo escândalos até hoje, Lula agora decide criar na base de decreto mais uma estatal na área de seguros.

Lula não é nada bobo. Adora criar uma estatal que lida com grana. O IRB era disputado à tapa pela máfia política. Era um dos doadores do mensalão. Mais um prato cheio para petistas corruptos.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/07/13/vem-ai-segurobras-307719.asp

10 de julho de 2010

Líder do MSTprevê onda de invasões de terra em eventual governo Dilma

Hoje no Estadão:
O mais influente dirigente do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, previu que Brasil viverá um aumento das ocupações de terra se Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições e um crescimento da violência no campo caso José Serra (PSDB) seja o escolhido.
Ele explica que a intensificação de atos num eventual governo do PT ocorre justamente pelas afinidades históricas entre os dois grupos. “Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza. Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves”, disse Stédile,em entrevista à Agência Reuters.
“Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio. Será o pior dos mundos. Haverá mais repressão e, por isso, maior tensão no campo. A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais”, acrescentou.

Resumindo: Um verdadeiro chantagista social.

9 de julho de 2010

Com que moral eles fiscalizam agora??

Bom, peço licença para postar um assunto que não tem a ver com o Liberalismo, mas que causa revolta, pois se trata de um orgão que deveria ter em seus membros reputacão ilibada e idoneidade moral, pois eles sao responsáveis por fiscalizar contas de governos.


Escândalo ( no TCE-SC)
por Sergio Rubim

Documento vazado do Tribunal de Contas do Estado com pedido de Revisão Remuneratória feito por Cesar Filomeno Fontes revela um escândalo sem precedentes com dinheiro público no TCE.

Um rombo de R$ 28.234.751 milhões nas contas públicas para pagar Auxílio Moradia a todos os seus conselheiros, aposentados e pensionistas.

O conselheiro
Cesar Filomeno Fontes, hoje vice-presidente do TCE, entrou, em 19 de dezembro de 2008, com um pedido de Revisão Remuneratória - Inclusão do auxílio moradia na Parcela de Equivalências.

No seu pedido de revisão encaminhado ao
Tribunal de Contas do Estado - Diretoria de Administração de Finanças, o conselheiro Filomeno apresenta documentação complementar encaminhada pela Procuradoria Geral junto ao Tribunal de Contas e planilhas respectivas, com informações acerca de seu pedido de inclusão na bolada milionária.

Só para esclarecimento: Cesar Filomeno Fontes nasceu e se criou em Florianópolis e está, a exemplo dos outros conselheiros, morando na Capital, requerendo e ganhando pequena fortuna com Auxílio Moradia.

Bem, com seu pedido aprovado Cesar Filomeno Fontes abocanhou uma bolada de nada menos que R$ 805.572,98.

Já o conselheiro Salomão Ribas Junior atingiu a maravilhosa quantia de R$ 807.085,08.
O ex-presidente do TC, José Carlos Pacheco, um pouco mais humilde, ganhou apenas R$ 755.988,11

Surpreendentemente no documento o presidente do TC, Wilson Wan-Dall, aparece com a mísera quantia de R$ 5.435,26. Na coluna ao lado a quantia de R$ 2.450.014,96. Não consegui entender.

O documento recebido com exclusividade pelo CANGABLOG denuncia outros privilégios dos senhores procuradores que os coloca acima dos cidadãos comuns. Leiam o que diz o procurador Filomeno em seu pedido de isonomia:

"Segundo declaração e demais documentos anexos, diferente dos Conselheiros desta Casa, o referido ex-procurador não recebeu verbas (pasmem!!!!) de 140 e 150 vencimentos, a majoração dos valores devidos, que agora totalizam
R$ 805.572,98"

Vejam só leitores, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado recebem 140 e 150 salário. Dois salários a mais que os outros funcionários públicos. Com salários altíssimos mais essas mumunhas de fim de ano ainda não se dão por contentes e vivem procurando brechas na lesgislação para fazerem chincanas jurídicas e engordarem seus já polpudos salários.

Perguntas:
Quem controla o Tribunal de Contas? Quem audita e fiscaliza este órgão que age como confraria secreta e não divulga seus gastos? Quem, dentro do TCE, recebe essas boladas de Auxílio Moradia? Com certeza não são todos os funcionários do TCE.

Órgão auxiliar da Assembléia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado é um lugar eivado de irregularidades e atitude imorais. Examina contas de governadores e prefeitos por quem são indicados politicamente.

Não é de hoje que surgem denúncias de irregularidades, atitudes imorais e corrupção dentro do TCE. Em 1983, quando tinha o Novo jornal, eu mesmo denunciei aposentadorias fraudulentas dentro do famigerado tribunal. A grande imprensa sempre encobriu tais fatos protegendo seus protagonistas.

Bens inserviveis
Além desta escandalosa auto-doação ilegal de Auxílio Moradia, uma série de irregularides se cometem ali dentro. Uma delas é a doação de Bens Inservíveis (móveis, computadores, equipamentos e até automóveis) para entidades ligadas à Lojas Maçônicas.
Bens Inservíveis devem ir direto para a Secretaria de Administração que lhes dará uma destinação. Esta é a forma legal. Mas parece que o TCE prefere fazer de outra forma favorecendo seus
irmãos.

Texto retirado do blog:
http://cangarubim.blogspot.com/2010/07/documento-vazado-do-tribunal-de-contas.html

8 de julho de 2010

Igreja faz em Cuba o que Lula não foi capaz de fazer

A igreja católica conseguiu fazer o que a diplomacia Lulista não foi capaz de fazer : libertar prisioneiros políticos cubanos, aqueles mesmos que Lula declarou não serem diferentes dos criminosos comuns dos presídios de São Paulo.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,ue-aplaude-anuncio-de-libertacao-de-presos-cubanos-e-espera-acao-rapida,578278,0.htm

7 de julho de 2010

A copa e o IPCA

A explicação é mais simples do que está no artigo. O índice de inflação é composto de uma cesta de produtos. Obviamente, esta cesta não inclui bandeirinhas e 'vuvuzelas', embora inclua passagens aéreas e algumas despesas com carnes para churrasco.

Ao gastar em ítens relacionados à copa, sobra menos dinheiro para gastar nas outras coisas, coisas que fazem parte da cesta do IPCA.

É apenas isso, sem nada positivo para comemorar ou negativo para lamentar, como é bastante comum em economia, mas às vezes ignorado por leigos, imprensa e comentaristas.

BP e Petrobras

Analistas internacionais apontam a Petrobras como a empresa com mais lições a aprender do episódio da BP no Golfo do México. Hoje circulam rumores sobre a possível falência da BP, esta que já foi a estatal britânica de petróleo.

Não é prudente um estado misturar seus negócios com os de uma empresa de petróleo. O mais previsível seria uma 'vista grossa' por parte do estado em deslizes ambientais, ou uma total mistura entre o passivo da empresa e o orçamento público. Ou, mesmo quando tudo dá certo, há uma mistura cada vez maior entre o caixa da empresa e projetos de estimação dos políticos que controlam a empresa, com uma progressiva ênfase no 'rent-seeking' e na política e cada vez menos na área técnica que deveria ser o foco da empresa. É um pouco como se a máfia resolvesse deixar de cobrar proteção e resolvessem eles mesmos administrar os restaurantes e dar palpites nos negócios dos seus 'protegidos'.

Por outro lado não parece sensato permitir a operação de empreendimentos deste porte sem que exista a cobertura de seguradoras, o que encareceria ainda mais estes empreendimentos, e provavelmente os migrariam para países onde há forte controle estatal, e um estado controlado por um partido mafioso ou uma família real exploram o petróleo como monopólio particular, sem muita preocupação com possíveis problemas ambientais, já que são donos do país inteiro.

Já nos EUA, com outra rede de interesses em ação, Obama usa o episódio para empurrar a agenda picareta dos 'combustíveis alternativos', que quando colocados na ponta do lápis, jamais são competitivos sem o subsídio estatal, tão desejado. Os americanos trocaram uma rede de poder ligada ao petróleo por outra, não menos danosa, ligada à picaretagem verde.

Não é possível viver sem riscos. O mercado de seguros existe justamente para gerenciar estes riscos de forma racional, com compensações proporcionais aos danos causados. Se quando calculados todos estes riscos o petróleo custar muito caro, paciência. Este seria o custo verdadeiro com um desconto razoável no longo prazo. E aí é capaz dos combustíveis alternativos realmente tomarem espaço, por vantagens próprias.

6 de julho de 2010

Candidata do Lula apresenta programa de governo radical 'por engano'

Essa é a cara da candidata do PT. Um pacote podre que ninguém quer abrir, e que o PT espera eleger na cola do Lulismo, sem entrar em debate sobre a 'agenda negativa' de seu programa de governo .

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100706/not_imp576896,0.php

5 de julho de 2010

Lula e Amorim na Guiné Equatorial

Em mais um episódio de diplomacia no estilo 'desperado', Lula visita o riquíssimo país da África, onde vastos recursos petrolíferos enriquecem a família do presidente e sua corte.

O presidente (eterno) da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, fecha acordos multibilionários com as grandes empresas de petróleo, com uma percentagem depositada em contas offshore ao redor do mundo. Sua família controla o estado e a totalidade da economia da Guiné Equatorial. A riqueza da família do presidente contrasta com a pobreza dos demais habitantes deste país estranho, que além de serem desorganizados politicamente e pouco instruídos, como é comum no típico país africano, contam com uma repressão quase total.

Como também acontece em outros países da África, e em já em alguns países da América Latina, quem tem educação precisa optar entre fazer parte do séquito real ou sair do país para não ser perseguido. O ditador passado da Guiné Equatorial, Nguema, se encarregou de decapitar o país, logo após a independência, implementando um terrível regime totalitário nativista. O ditador atual governa desde 78, quando liderou um bem-sucedido golpe-de-estado.

Portanto, se trata de mais uma visita diplomática da mais alta importância para o governo Lula, certamente de olho em algum negócio para a empresa de petróleo deles, a PTrobrás.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,amorim-defende-visita-de-lula-a-guine-equatorial,576542,0.htm

Ideias mofadas e neuroses até no futebol

Site de instituto da UFSC divulga esta original intepretação da Copa do Mundo, mostrando que os imperialistas (sic) aliados à burguesia (sic) são os reais responsáveis pelas derrotas dos latino americanos. E pensávamos que isto tinha a ver principalmente com futebol.

ONGs

DENIS LERRER ROSENFIELD no Estadão:
Para que se possa melhor compreender o debate sobre o Código Florestal e o parecer do deputado Aldo Rebelo é necessário analisar o trabalho de ONGs nacionais e internacionais que atuam fortemente no Congresso e entre os formadores de opinião. Apesar de sua aura de politicamente corretos, representam interesses concretos, mormente de países do Primeiro Mundo que competem com o Brasil e gostariam de ter maior ingerência em nossos assuntos. Agricultura, pecuária, agronegócio e energia ficariam com eles, enquanto nós deveríamos cuidar de nossas florestas.
Se a posição deles prevalecer o País se tornará um grande museu ambiental, um zoológico de luxo, enquanto eles se dedicarão às atividades produtivas. Economia de mercado protegida para eles, atraso para nós. Observe-se, ademais, que essas ONGs, de “direita” e de “esquerda”, atuam como verdadeiros lobbies, fazendo valer seus interesses. Seria interessante que fosse aprovada uma lei de regulamentação da atuação de lobbies, em que algumas condições básicas seriam estabelecidas:
1) Quem são seus dirigentes?
2) Quem são seus apoiadoresefinanciadores?
3) Quais são os seus respectivos orçamentos?
4) Quanto ganham seu sexecutivos e operadores?
Trata-se deuma questão básica de transparência, para além do palavreado de defesa da humanidade”. Aliás, a “humanidade” deles é bastante curiosa, pois o que vale para nós não vale para eles. Em nosso Código Florestal atual existe a “reservalegal”, pela qual toda terra cultivável deve preservar, de florestas e biomas nativos, no Sul, 20% da área; no Cerrado, 35%; e na Amazônica, 80%. Ora, esse instituto não existe nos EUA e na Europa. Eles não são obrigados a preservar nada, poluem o planeta com seu estilo de vida e exigem que nosso país seja preservacionista.
Os países de Primeiro Mundo devastaram praticamente todas as suas florestas nativas. Vejamos alguns desses movimentos e ONGs. O WWF Brasil, ONG sediada nos EUA, tem fortes financiadores e apoiadores, contando com grande equipe. Sua atuação no Brasil, além de militar contra a revisão do Código Florestal, situa-se nas áreas de infraestrutura e agricultura. É contra a construção do Terminal Portuário de Morrinhos (MT), do Terminal Portuário da Bamin, do Porto Sul (BA) e a soja produzida no País.
O Greenpeace, ONG cada vez mais acusada de fraudes na Europa e de utilização dos recursos coletados para seus dirigentes, é contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, os transgênicos, a pecuária na Amazônia, além de ser evidentemente contra a revisão do Código Florestal. Seus financiadores e apoiadores são expressivos.
O Instituto Socioambiental (ISA),ONG ambientalista e indigenista, além de ser contra a revisão do Código Florestal, é contra a construção de hidrelétricas, centrando seus ataques em Belo Monte. Seus apoiadores e financiadores se dizem defensores dos “povos da floresta”. Dentre eles, além de empresas e fundações, temos governos estrangeiros.
O Centro de Apoio Sócio-Ambiental (Casa), por sua vez, segue a orientação da Teologia da Libertação, no sentido de promover, inclusive, movimentos de criação no País de “nações indígenas”. Além de suas ações contrárias à revisão do Código Florestal, o Casa posiciona-se contra a construção de hidrelétricas, em particular a de Belo Monte.
Procura igualmente condicionar os financiamentos do BNDES às suas próprias condições, evidentemente apresentadas como de “preservação da natureza”. Seus apoiadores internacionais são importantes, misturando-se igrejas, empresas,ONGs e fundações.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), braço do MST, além de contrário à revisão do Código Florestal, é contra a transposição do Rio São Francisco e a construção das hidrelétricas em geral. Centra suas ações nos projetos de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, de Belo Monte, Riacho Seco e Pedra Branca, na Bahia, e de Itapiranga, na fronteira do Rio Grande do Sul e SantaCatarina, entre outras. Já a Via Campesina-MST atua também contra a revisão do Código Florestal, os transgênicos, o agronegócio, a cultura de cana-de-açúcar e a produção de etanol, as florestas de eucaliptos e a cultura da soja. Ademais, tem forte atuação junto aos movimentos indigenistas e quilombolas.
A Conservation International tem vasta atuação internacional, está presente no Peru, no Equador, na Selva Lacandona (México), centro operacional dos “zapatistas”. No Brasil, posiciona-se contra a revisão do Código Florestal e a agricultura em Minas Gerais e na Bahia, por meio da ampliação em 150 mil hectares do Parque Nacional Grande Sertão Veredas. É contra a construção do Terminal Portuário da Bamin, do Porto Sul (BA) e do traçado final da Ferrovia de Integração Leste-Oeste (Fiol). Tem fortes apoiadores empresariais, de fundações e governos estrangeiros.
A Amigos da Terra, forte ONG internacional, tem entre seus fundadores Brice Lalonde, que foi ministro do Meio Ambiente de Mitterrand. Ele chegou a declarar que o Brasil deveria “renunciar a parcelas de sua soberania sobre a região amazônica”.Destaca-se na Europa por sua campanha contra o etanol brasileiro.
A lista apresentada não é, evidentemente, exaustiva, mas permiteum olhar um pouco mais abrangente sobre os interesses em jogo. Todos lutam pela preservação da “reserva legal”, isentando-se de qualquer ação do mesmo tipo em seus países de origem. Se não fossem hipócritas, deveriam usar os mesmoscritérios. Fica uma sugestão: o Brasil poderia comprometer-se com o “desmatamento zero” e essas ONGs, com todos os seus recursos e apoiadores, deveriam comprometer-se com a criação da “reserva legal” nos EUA e na Europa, com a recriação de “florestas nativas”. Utilizariam todo o conhecimento e tecnologia de suas grandes universidades. Poderiam começar com 20%, o mínimo existente no Brasil. Nost rariam sua verdadeira vocação ambiental e planetária.

4 de julho de 2010

Ea dívida só cresce...

Ea dívida só cresce...
SUELY CALDAS no Estadão:
No Brasil a palavra amortização desapareceu do dicionário. Quer deixar o credor feliz, avise-o que vai rolar, não amortizar a dívida. Quer ver devedor sofrer é fazê-lo pagar juros indefinidamente, torná-lo refém do credor e dos juros. Como quem enxuga gelo. Dívida é feita para rolar, não para pagar – é frase que encanta os ouvidos dos banqueiros, que lucram cobrando juros. Mas no Brasil, se o devedor é o governo, a frase é igualmente bem-vinda, porque os governos preferem usar as sobras do Orçamento com gastos que lhes deem dividendos políticos e eleitorais a amortizar dívida e reduzir despesas com juros.
Por isso a dívida pública não para de crescer. Segundo o BancoCentral(BC), entre dezembro de 2006 e maio de 2010, a dívida bruta saltou 49%, de R$ 1,336 trilhão paraR$1,991 trilhão, e hoje equivale a 60,1% do PIB. Logo, logo ultrapassa R$ 2 trilhões. Já a dívida líquida aumentou só 29%, de R$ 1,091 trilhão para R$ 1,407 trilhão, e, em maio, era 41,4%doPIB. Mas, se é a mesma dívida, porque não evoluem iguais? É que o governo Lula anda exagerando nos dribles estatísticos, com empréstimos a bancos públicos e estatais não incorporados na dívida líquida.
Se usasse o conceito de dívida bruta, que embute essas operações e hoje é mais respeitado no mundo, constataria que a brasileira, equivalente a 60,1%do PIB, é bem mais elevada do que a média de 43% do PIB dos países emergentes. Veja os dribles pelos números do BC:
● Em dezembro de 2006 os créditos do governo federal junto ao BNDES somavam R$ 9,953 bilhões. Em maio de 2010 deram um salto impressionante de 2.012%, para R$ 210,229 bilhões. Ou seja, o BNDES passou a ser financiado com endividamento do Tesouro, em
três operações que somaram R$ 202,5 bilhões, não saíram do Orçamento, não foram votadas pelo Legislativo, premia ramo setor privado com juros subsidiados e o contribuinte pagou a conta.
● Em dezembro de 2006 os créditos do governo a bancos oficiais (Banco do Brasil e Caixa Econômica) somavam R$ 12,343 bilhões. Em maio de 2010 eram R$ 230,101 bilhões, um salto extraordinário de 1.816%. Novamente, é dívida do Tesouro financiando o setor privado comjuros subsidiados.
● Com isso os créditos dribladores são zero, na dívida líquida, e já representam 22% da bruta. A saúde financeira de um país é medida por indicadores econômicos, como o tamanho da dívida e sua capacidade de pagamento. E débitos só diminuem amortizando seu estoque. Ao reduzir sua dívida, o país paga juros mais baixos em empréstimos externos e é bem avaliado como receptor de investimentos produtivos.Ou seja, além de progresso econômico, amortizar a dívida alivia a despesa com juros e o país respira a sensação de não estar jogando dinheiro fora. Mas há momentos apropriados para reduzir a dívida. É quando a economia cresce, o emprego e a renda prosperam, a receita tributária dispara e sobra dinheiro no Orçamento.
Era final de 2005, e a economia voltou a crescer, navegando na boa maré mundial. Foi quando o governo Lula arquitetou um plano de ajuste fiscal de longo prazo que implicava também amortizar sua dívida. Preparado pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o atual do Planejamento, Paulo Bernardo, o plano deveria durar dez anos e tinha por metas reduzir gastos do governo, garantir superávits primários crescentes, amortizar a dívida e abrir caminho para um crescimento econômico livre de riscos. Mas a ideia foi bombardeada pela hoje candidata do PT, Dilma Rousseff, que desqualificou o plano dos ministros, o classificou de “rudimentar” e disse que o presidente Lula não o aprovaria. Emoutubro de 2005 o superávit primário estava em 6,1% do PIB, acima da meta de 4,25%. Gastar e reduzir osuperávit virou questão de honra para a ministra.
E aí o governo repetiu o que sabe fazer bem: gastar mal. As sobras do superávit foram aplicadas numa operação tapa-buracos nas estradas, que as chuvas de verão trataram de destruir dois meses depois. Palocci caiu, Dilma ganhou a briga, o governo seguiu gastando mal e pagando juros que só crescem.

1 de julho de 2010

A natureza intocável - ou não, depende.

Como já era de se esperar, o projeto de Eike Batista em Santa Catarina esbarrou em licenças ambientais. As lideranças políticas locais podem abrir todas as portas e pressionar a Fatma para aprovar o projeto. Mas o governo federal possui também seu instituto, o ICMBio, em mais um episódio de funções duplicadas e intervenção federal nos estados.

O ICMBio aponta os possíveis danos às espécies de botos e golfinhos, e possíveis perdas para a indústria pesqueira e turística local.

Esse é o problema com o modelo de 'natureza intocável' dos ecologistas. Não há cálculo econômico, e a um 'possível dano' é atribuído valor infinito. Mesmo que o possível dano seja de atividades que trazem muito menos recursos. E as considerações aos animaizinhos tem sempre prioridade.

Já nos países autoritários, onde os projetos são tocados pelo deus estado, geralmente é dado valor zero aos possíveis danos ambientais e dane-se pescadores, animaizinhos e população local.

O valor verdadeiro do dano ambiental, ninguém sabe, ninguém quer saber. Digamos que o dano seja estimado em 100.000 R$ por ano, e a empresa se comprometa a investir 10x mais para compensar os prejudicados. Mas não, desta solução ninguém quer saber. É mais uma questão política e burocrática. Aí um belo dia uma ligação chega uma ligação do Planalto ao ICMBio e pronto, projeto aprovado.

Assim parece ser a lógica das autarquias ambientais. Vamos ver se estas autarquias vão ser tão severas com o 'pré-sal' da PTrobrás, apesar do vazamento em águas profundas da BP estar estampado nos jornais.

Chávez no estilo Dilma em 1998

Não deixem de assistir este vídeo histórico do 'comandante' em um belo estilo 'paz-e-amor', agora adotado pela companheira Dilma.

A palavra chave é perguntar sobre Cuba. Pergunte à Dilma sobre Cuba e Venezuela, e se ela começar a falar de auto-determinação dos povos, já sabe o que ela quer dizer. Mas esta auto-determinação dos povos só não vale em Honduras...

E reparem no figurino... Só faltou botarem um Armani no troglodita. Isso foi antes da transformação em Chapolin Colorado.

http://www.youtube.com/watch?v=cvbdMg-X5GQ

Dica retirada do site do Rodrigo Constantino.