23 de setembro de 2011

O erro crasso do general genovês

A medida dificultando o hedge cambial foi duramente criticada nos mesmos dias em que foi anunciada, por gente que entende do assunto. Mas o que interessa?

Os usurpadores do trono não ouvem a ninguém, atiram nos mensageiros e declaram guerra sem antes consultar aos estrategistas.

Seguem apenas o conselho de um certo general genovês, da escola de guerra heterodoxa, que não aguentando o clima de paz entediante sobre o reino, abriu a barriga do pombo e rufou os tambores da guerra.

Logo na primeira batalha, cometeu mais um de seus erros CRASSOS.

Achou que o inimigo jamais chegaria pelo outro lado, dispensou a cavalaria porque não gostou do odor do que os cavalos dos mercenários exalavam. Era um grande problema. Para que precisamos desses mercenários, que lutam por dinheiro e uma hora estão de um lado e outra do outro?

Abriu nosso flanco. A tempestade chegou e nas primeiras saraivadas o real foi trucidado.

Sem poder contar com os mercenários, começou a sangrar imediatamente a cavalaria da reserva oficial, tentando parar aos gritos a debandada das tropas. O forte do general genovês é a improvisação. Vamos ver nos próximos dias mais episódios desta batalha