Recentemente celebramos no país o dia da liberdade de impostos, data a partir da qual paramos de trabalhar para o estado e começamos a trabalhar para nossas famílias este ano.
Talvez reagindo contra isto, e falando de improviso para a anacrônica CEPAL, o Rei Lula defendeu a alta carga tributária, deixando a seguinte frase:
Caso o nosso presidente alucinado não tenha percebido, a nossa carga tributária caminha não para 10% ou 20%, mas para 40% do PIB. Isto é comparável às taxas praticadas nas economias dos países ricos (OECD), sem obviamente oferecer serviços de qualidade comparável aos oferecidos nestes países. Aliás, estas economias atualmente se encontram estagnadas, e seus países enfrentam graves crises fiscais, não sendo mais, portanto, receita de sucesso para ninguém.
A carga tributária brasileira destoa completamente de outros países em desenvolvimento com perfil similar ao do Brasil. E, dependendo da vontade do planalto, mais e mais recursos serão sugados na construção de um estado forte:
- Um estado forte que paga benefícios sem similar no setor privado para os servidores federais, incluindo generosas aposentadorias,
- Um estado forte que cria programas de cabides de emprego e loteia órgãos estatais entre seus simpatizantes
- Um estado forte que paga 'indenizações' a jogadores de futebol, a militantes de esquerda, e a certos grupos étnicos.
- Um estado forte que paga milhões de reais para 'organizações não-governamentais', para 'sindicalistas' e 'movimentos sociais', tudo entre aspas, pois em sua grande maioria não passam de uma rede de oportunistas e chantagistas sociais.
- Um estado forte que irriga abundantemente uma máquina de desperdício e de corrupção para ver seu projeto de poder passar sem oposição pelo sistema político estabelecido.
- Um estado forte que gasta milhões com propaganda e imprensa oficial, comprando e coagindo a imprensa privada, bem como lançando seus próprios canais de comunicação.
- Um estado forte que oferece isenções fiscais aos amigos, e tira da boca da população para colocar bilhões e bilhões nas grandes empresas brasileiras, especialmente nas semi-estatais e nas empresas dos amigos do rei.
- Um estado forte que recusa investimento externo ou privado, tomando para si com exclusividade o gerenciamento de grandes obras de infra-estrutura seguindo o modelo Geisel, para grande alegria das empreiteiras contratadas.
E, finalmente, o bode expiatório de tudo isso. Um estado forte que compra com programas de assistência o voto de milhões de súditos pobres-coitados, com o objetivo de se perpetuar no poder.
2 comentários:
Julek, parabéns pelo artigo!
postamos no portal do Instituto Liberdade, seção Liberdade de Impostos!
abs Margaret
Obrigado Margaret, era mais um desabafo do que um artigo, mas fico muito honrado.
Um abraço!
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