29 de dezembro de 2009
Forrest Gump, o homem do ano
Algumas cartas publicadas no Estadão sugerem um relação dessa eleição com a venda dos jatos militares franceses ao Brasil. Não acredito nessa versão. A verdade é que o jornal Le Monde reflete uma fascinação humanista tipicamente francesa, quase um orgasmo antropológico, pelo operário esquerdista que chegou ao poder; mas esconde também uma cegueira proposital dos fatos, ao esquecer a vergonhosa aproximação com as ditaduras do Sudão e do Irã, além do apoio ao golpismo bolivariano em Honduras e de um populismo irresponsável.
Ontem o escritor Mário Vargas Llosa elegeu sarcasticamente o hipopótamo owen e a sua mãe adotiva, uma tartaruga, como as personalidades do ano. Se o Forrest Gump deixasse de ser um personagem de ficção, teria sido ele o eleito.
Herança maldita
Governo projetava déficit nominal zero para 2010, mas rombo cresceu de R$ 36,4 bi para R$ 137,9 bi em 12 meses
Foi para o arquivo a expectativa de a equipe econômica atingir o déficit nominal zero em 2010, último ano do segundo mandato do governo Lula. De outubro de 2008 para outubro passado, o déficit nominal cresceu 278%, de R$ 36,4 bilhões para R$ 137,9 bilhões. Em proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o índice saltou de 1,27% para 4,61% do PIB no período.
(...)
Para Felipe Salto, economista da Tendências Consultoria, o Brasil perdeu pelo menos meia década de esforço fiscal. “O déficit nominal zero só vai, agora, ser atingido em 2016, nas atuais condições da economia”, afirma Salto.“
Se o governo fizer reformas estruturais, será possível acelerar a obtenção dessa marca. Mas, se as bases continuarem as mesmas, será difícil antes de 2016.” A previsão é reforçada por Campos Neto: “No mínimo, serão cinco anos para atingir o déficit nominal zero”. Salto avalia que a equipe econômica fez escolhas equivocadas na crise, como o aumento das despesas correntes – salários de servidores públicos e Previdência Social.“Se o governo tivesse usado a maior parte da redução do superávit primário para investir em infra estrutura, o cenário seria muito mais benéfico porque daria espaço para a economia continuar crescendo sem pressão inflacionária. Mas foi feito o contrário.”
Fonte: Estadão.
Comento: A réporter pegou leve. O déficit nominal foi para o brejo. Foi preciso 16 anos de estabilização e uma China crescendo 10% ao ano para o Brasil alcançar números positivos. lulla botou tudo a perder. E, ao invés de investir em infra estrutura e educação, "investiu" em gastos futuros que irão comprometer a capacidade de produção e de poupança de grande parte da população, durante gerações, para sustentar a casta grudada no estado.
28 de dezembro de 2009
Chile e o continente imaturo
O Chile está bem. Chilenos parecem estar a salvo da imbecilidade ideológica, tão teimosamente instalado na latina vida política americana. O elemento mais significativo de eleições passadas, não é a vitória esmagadora de Sebastián Piñera no primeiro turno, como todas as pesquisas previram, mas a mais clara derrota por Marco Enríquez-Ominami (MEO), um vizinho banana candidato esquerdista Chávez de traço Bolivariano, neste caso, um sabor glamour parisiense.
O deputado jovem, criado na França, mal chegou a 20% dos votos. Seu gerente de campanha e apoiante financeira primário foi Max Marambio, um homem com um passado sombrio e violento, ligada ao governo cubano há décadas, a sua melhor fonte de riqueza pessoal considerável. Se MEO tinha subido para a presidência, Chile teria entrado em um novo período de revoltas e confrontos com nenhum outro destino que a pobreza aumentou, mais atrasos e destruição considerável sobre o capital.
Poucos dias após esta primeira rodada de votação - o segundo entre Piñera e Frei Eduardo será em janeiro - houve outra notícia importante: o Chile foi admitido à OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico). É a trinta países primeira pertencentes a esse seleto grupo de nações, geralmente os mais bem governados em todo o mundo. A razão dada para a aceitação no clube é a qualidade da sua "política pública.''E é verdade, o setor público no Chile é razoavelmente honesta, transparente e eficaz. Não é perfeito e há importantes deficiências, como sabemos todos que lê geralmente relatórios "Liberdade e Desenvolvimento", a pensar grande nacional-tanque, mas a qualidade do Estado chileno é o mais elevado na América Latina.
Isso é o que explica a lealdade da grande maioria da população ao estado do modelo em que vivem. Os chilenos não quer demoli-la, tal como proposto pela esquerda irresponsável carnívoros, mas aperfeiçoá-lo, porque ele já trabalhou. 75% dos eleitores, que votaram em Piñera ou por Frei, quero viver em um país onde o Estado de direito, aberto ao mundo em que os direitos individuais são respeitados, enquanto o sistema de produção, regido por uma concorrência permanece em mãos privadas, porque têm más recordações dos estágios de idade estatista.
Os chilenos não querem um governo de líderes, mas de instituições liderado por uma meritocracia, e que rejeitam aventuras radicais e luta de classe, uma vez que a porosidade de oportunidades sociais e económicas podem avançar através de um trabalho honesto dentro do sistema de código . Em suma, os chilenos não estão doentes de "Terceiro Mundo", esta doença crônica da mente e do coração, que mata os neurônios e impede a interpretar a realidade com um mínimo de senso comum. Longe de odiar o mundo em primeiro lugar, quero ser parte dela.
Naturalmente, existem diferenças entre Piñera e Frei, como há entre Obama e McCain, entre Thatcher e Tony Blair, entre Aznar e Felipe González, mas há diferenças de ênfase. Essencialmente, discutir e discordar sobre a intensidade do imposto e as dotações das despesas públicas, ou a taxa de juros ou o volume de oferta de moeda - questões extremamente importantes, é claro - mas não causa o coração sistema institucional baseada na separação e equilíbrio de poderes, nem os fundamentos filosóficos da democracia liberal, nem o princípio básico de que todos os cidadãos devem ser colocados sob a autoridade da lei, começando com os governantes, porque eles acordam que este modelo, acompanhado pela liberdade de produzir e consumir, tem sido um formidável que reforçou o desenvolvimento dessas sociedades trinta e um incardinado no âmbito da OCDE, onde só agora pertence ao Chile.
Bom para o Chile. As pessoas não estão a salvo das catástrofes políticas, até uma percentagem esmagadora de adultos suportam o modelo econômico e jurídico que rege a sua vida em comum, convencido de que o Estado é capaz de acomodar seus valores e interesses de uma forma justa, o tempo que os políticos e os funcionários fazem seus trabalhos bem gestores.
Existe alguma outra sociedade latino-americana, além de Chile, que tem alcançado o mesmo grau de consenso e de coesão? Provavelmente, Costa Rica e Panamá. Talvez, Peru, Colômbia e Brasil, com grande dificuldade, ele decidiu nesse sentido, mas não muitas democracias maduras nas nossas paisagens. Eles continuam a exceção em meio a um continente tumultuoso e imaturo.
20 de dezembro de 2009
16 de dezembro de 2009
A cidadania das massas
14 de dezembro de 2009
Um clube de vantagens salariais
13 de dezembro de 2009
O verdadeiro papel do Estado na banda larga
Existe na cúpula do governo Lula um grupo de auxiliares que insiste na ideia de estatizar a banda larga e conferir à velha Telebrás a função de atacadista dos serviços e gestora da infraestrutura de cabos ópticos em escala nacional. Caberá ao presidente da República (...) optar por um dos planos de banda larga em discussão quase secreta, seja o estatizante, seja outro, baseado no modelo das parcerias público-privadas (PPP).
A velha estatal nunca foi uma operadora de telecomunicações, mas apenas uma holding que controlava as 27 subsidiárias do chamado Sistema Telebrás. Comparada com a situação atual, a herança da velha empresa foi das mais pobres. Até 1997, o telefone era um serviço elitista. Só as classes A e B podiam ter telefone. A escassez geral levava ao câmbio negro de linhas telefônicas, que chegaram a custar US$ 10 mil em São Paulo. Sem capital para investir, a Telebrás vendia planos de expansão de linhas telefônicas por preços que variavam de US$ 1 mil a US$ 3mil, de 1988 a 1998. Comparemos dois períodos das telecomunicações brasileiras. O sistema estatal, em 25 anos (de 1973 a 1998), investiu R$ 60 bilhões. Num período muito menor, de apenas 11anos (1998 a 2009), as operadoras privadas já investiram R$ 180 bilhões. O crescimento da oferta passou de 24,5 milhões de acessos telefônicos (entre fixos e móveis) para os 207 milhões de hoje.
Em 11 anos, o Brasil saltou de uma densidade franciscana de 14 para os atuais 107 telefones por 100 habitantes. O total de celulares em serviço, que era de apenas 5,2 milhões em julho de 1998, chegou a quase 170 milhões em novembro de 2009. E,
ao longo de 2010, quebrará a barreira dos 200 milhões. (...)
PAPEL DO ESTADO
O que funciona é (...), Estado forte, mas enxuto, sem gorduras flácidas, ético, sem desperdício, o mais eficiente possível. Que missão tem hoje o Estado na área de telecomunicações? Muito mais nobre e relevante do que investir e assumir
o lugar das empresas privadas na operação dos serviços de telecomunicações
- o verdadeiro papel do Estado - é regular, fixar normas, elaborar programas,
formular políticas públicas, estabelecer metas e objetivos, fiscalizar, supervisionar e agir proativamente no tocante à confiabilidade e à qualidade dos serviços, utilizar intensamente as novas tecnologias e a infraestrutura existente visando à implementação do governo eletrônico, estimular as empresas privadas a inovar e a investir permanentemente em pesquisa e desenvolvimento, negociar e conduzir parcerias público- privadas, com a participação de todas as empresas operadoras. É esse papel que o governo parece ignorar.
CALAMIDADE
Como se comporta o Estado brasileiro na área de serviços? Façamos um rápido balanço
dos serviços estatizados e da qualidade da infraestrutura deste País. A previdência social é uma montanha de desserviços e ainda causa um rombo de R$ 45 bilhões por ano. A assistência à saúde e os hospitais estão entre os mais precários do mundo. As estradas federais continuam em estado deplorável. Na escola pública,professores mal pagos, prédios sem segurança, sem conforto mínimo.
Em 2007-2008, durante quase um ano e meio, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos impuseram o maior apagão aéreo de nossa história. No mês passado, um apagão elétrico alcançou 28 Estadosporquase24horas.
AJustiça continua cada vez mais lenta e ineficiente. A segurança pública, cada dia mais insegura. Acho que esses exemplos bastam. (...)
Os governos sugam tudo que podem das telecomunicações. Retiram o máximo de impostos e confiscam seus fundos. Esse setor é uma espécie de galinha dos ovos de ouro,
Pois gera mais de R$40bilhões de ICMS, por ano. De 2001 para cá, o Tesouro Nacional já confiscou cerca de R$ 10 bilhões do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) e R$ 15 bilhões do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). Diante desse quadro, que sentido terá recriar a Telebrás
e ampliar a esfera de atuação do Estado?
12 de dezembro de 2009
Ué! Discurso de Obama no Prêmio Nobel não foi histórico
11 de dezembro de 2009
2 de dezembro de 2009
"We, the people..."
30 de novembro de 2009
24 de novembro de 2009
Liberalismo Clássico versus Anarcocapitalismo
O autor, Jesus Huerta de Soto, professor da Unversidade Complutense de Madri, é o principal "representante"da Escola Austríaca na Espanha. No artigo, ele trás uma crítica ao liberalismo clássico e mais, ele afirma que o anarco capitalismo "(...) acaba se revelando o único sistema verdadeiramente viável e compatível com a natureza humana."
Para acessar na íntegra o artigo, segue abaixo o link do site.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=482
22 de novembro de 2009
Gestor vê retrocesso na economia
Considerado um dos melhores – senão o melhor – gestores de recursos do Brasil, Luís Stuhlberger, da Credit Suisse Hedging- Griffo (CSHG), está muito preocupado os rumos da política econômica. Ele acha que o País está num quadro de “contínua deterioração fiscal, populismo, assistencialismo e perda da competitividade”. Esses são termos que Stuhlberger usou num relatório recente, com o nome de A angústia clássica de um gestor/Brasil: Deterioração de Fundamentos X Market Timing. O documento aborda o contraste entre a euforia dos investidores internacionais, que estão “in love com o Brasil”, e a visão de Stuhlberger de que “a crise internacional serviu como justificativa para o governo cometer vários retrocessos que afetam a consistência da nossa política macro”.
As suas críticas dirigem se basicamente ao expansionismo fiscal, especialmente nos gastos correntes, e a tendência de maior intervencionismo estatal na economia.
(...) Uma preocupação da equipe econômica é que Stuhlberger é considerado muito influente no mercado financeiro nacional. Para ele, “os mercados teimam em ignorar todos esses sinais, concedendo um waiver (perdão) gigante para as decisões equivocadas do governo”. “A a bundância de liquidez internacional e o elevado grau de confiança que o Brasil conquistou nos últimos anos contribuem para essa atitude leniente dos investidores em relação aos últimos passos da política econômica.”
Uma das grandes preocupações do gestor é o que ele chama de “política para fiscal”: a expansão de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos demais bancos públicos, empurrada por empréstimos do Tesouro.
(...)
Mas ele considera preocupante que o governo sinalize novos repasses para o BNDES e para a Petrobrás, que totalizariam mais R$ 200 bilhões. Essas capitalizações ainda por vir farão com que a dívida bruta do setor público, segundo os cálculos do gestor, salte para 70% do PIB, bem acima da média de 43% dos emergentes.
No relatório, Stuhlberger critica também os reajustes ao funcionalismo federal no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os quais considera “totalmente fora da realidade”. Ele menciona que o aumento real do funcionalismo federal variou de 12,1% a 61,8% de 2002 a 2009, ao mesmo tempo em que o salário médio da economia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve ganho médio anual de 0,4%.
Já os chamados “pagamentos diretos a pessoas”, que incluem a despesa de pessoal, Previdência, seguro-desemprego e benefícios assistenciais, subiram de 73% para 79% dos gastos totais do governo de 2002 a 2009. Aquele termo foi criado pelo economista Raul Velloso para caracterizar os gastos do governo que consistem simplesmente em transferir dinheiro para indivíduos. Para Stuhlberger, aquedado superávit primário em 2009 é permanente (ele prevê 1,5% do PIB em 2010). Outra preocupação do executivo da CSHG é o baixo nível de investimentos do setor público brasileiro, que atingiu apenas 5% dos gastos totais em 2008 (...). Ele menciona um levantamento do Banco Mundial e de vários economistas, que coloca o Brasil em último lugar em termos de investimentos como proporção do gasto público (...). Para o gestor, a combinação de aumentos de gastos correntes permanentes e baixo investimento público – que chama de “keynesianismo tropical”– leva a um “equilíbrio com taxa de juros mais alta e investimento mais baixo, o que reduz nossa perspectiva de crescimento”.
Notando que o crescimento médio do Brasil ainda não se compara com o de outros países que viraram casos de sucesso internacional, o relatório critica também o marco regulatório do pré-sal, os projetos de fortalecer a Eletrobrás e a Telebrás e as investidas do governo contra a Vale do Rio Doce.
Fonte: O Estado de São Paulo, 22/11/09, de Fernando Dantas.
A 'sociedade organizada' contra a mídia
20 de novembro de 2009
Mais sobre a economia da Venezuela
19 de novembro de 2009
Para descontrair
Um texto para descontração, enquanto a "repressão democrática" à Liberdade de expressão do governo Lula não chega .......
Publicado no www.maovisivel.blogspot.com em 7 de abril de 2008Manifesto da Econometria Política
Esta é uma criação coletiva de uns 20 anos atrás. Surpreendentemente (ou não) continua bastante atual.
* * *
Cesse tudo o que a antiga musa canta
Que um valor mais alto se alevanta
Nós, os econometristas políticos, em nome da honra de nossa profissão (seja lá o que isto for), vimos por meio deste manifesto demonstrar nosso repúdio aos métodos quantitativos burgueses, neoclássicos, ortodoxos, tradicionais, estáticos e reacionários (vide M. POÇÇAS, 1988, pág. 24) e resgatar os valores político-sociais-morais-ideológicos-dialéticos-culturais-dinâmicos-e-acumulativos-de-capital: o caso brasileiro (vide M.C. TAVARICH, 1988, pág. 24) que hoje se põem como a única alternativa viável à feudalização da Econometria Brasileira (vide L.C. BELEZZA, Anais do XXIV Congresso do PE do B, 1988, pág. 24). Propomos uma nova formulação crítica da Econometria Política fundamentada nos princípios que se seguem:
1. Por que, de maneira autoritária, se impõe E(u) = 0? Isto é uma forma afintosa de camuflar a apropriação do excedente da clafe trabalhadora. Por que não 12% ao ano? (a este respeito vide F. GASPARIAN, 1988, Paz & Terra, pág. 24);
2. Por que o erro é denotado por “u” e não “e”? Isto é mais um artífifio para confundir a clafe trabalhadora (vide W. BARELLI, 1988, pág. 24);
3. Quem, afinal, define porque o estimador é justo? A justeza do estimador só pode ser definida após uma ampla discussão democrática com a clafe trabalhadora (vide P. A. SAMPAIO JR., 1988, pág. 24);
4. A lógica totalitária da Econometria Neoclássica impõe que os coeficientes sejam ou positivos ou negativos. Por que não coeficientes dialétricos, positivos e negativos ao mesmo tempo? (vide J. C. Braga, 1988, pág. 24);
5. Por que utilizar variáveis quantitativas quando as relações essenciais de produção são qualitativas? Sem embargo (vide C. FURTADO, 1988, pág. 24), propomos a utilização apenas de variáveis dummy (vide LESSA DE QUEIROZ, 1988, pág. 24);
6. Por que utilizar séries de tempo lógico (não veja G. SCHWARTZ, 1988, pág. 24), quando o correto é utilizar séries de tempo histórico (agora sim, vide G. SCHWARTZ, 1988, pág. 24)
Dadas as inconsistências não-contraditórias, imorais, totalitárias e estáticas, entre a realidade dinâmica e a Econometria Neoclássica, propomos aqui o programa de pesquisa da Econometria Política:
1. Aceitar e questionar a existência do Erro Tipo III: admitir que esteja errado quando não está certo. (vide, p. ex., Don João Manuel, In: O Capitalismo Retardado, passim.);
2. Consertar a curva de demanda quebrada, que a Econometria Neoclássica permitiu, por mais de cinqüenta anos, que permanecesse no mais hediondo abandono, apesar dos esforços do companheiro Sweezy (vide OLIVEIRA DE CHICO, 1988, pág, 24);
3. Mudar a sede das simulações de Monte Carlo para Cubatão (SP) (conf. proposta de RUHYM AFFONSO, In: Por que eu sou marxista-quercista-leninista?);
4. Substituir as equações de diferença por equações de igualdade, de forma a não reproduzir a estrutura social injusta do capitalismo monopolista-maduro-caindo-aos-pedaços-e-retardado (vide P.T.P.L.S. – porque é de menor – no seu famoso compêndio Isto é uma mierrrrda; ou Lo que Cuércia realmente quiso decir, Edições BADESP, 1988, pág. 24);
5. Substituir os métodos de regressão linear, de cunho claramente monetarista e recessivo (vide Wilson TUBOS & CONEXõES, 1988, pág. 24), pela progressão não linear em retrocesso (vide F. Masuqqelli, A esculhambação em processo, 1988, pág. 24);
6. Trocar os nomes de heterocedasticidade, homocedasticidade, homossexualidade (SMITH, KEYNES & quiçá RICARDO, 1988, pág. 24) e multicolinearidade por nomes mais simples, como joão, manuel, cardoso, dimello (vide D. MUNOZ, Pobremas da infração brasileiras e brasileiros, 1988, pág. 24);
7. Substituir os índices de Laspeyres e Paasche pelo índice do DIEESE (vide P. BAU’TAR, 1988, pág. 24);
8. Criar, como pólo de debate nacional, a REVISTA DE ECONOMETRIA POLÍTICA, destarte (vide FURTADO, 1988, pág. 24), a ser editada pela Ed. Motta & Conexão Brasiliense (ligada a futura Universidade Federal Tecnológica de Tocantins – UFETOCAN – a 88 mil quilômetros e 24 metros de São Paulo, a partir da Sé), cujo Conselho Editorial será formado por Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Nukano e Brecha Pereira
TODO PODER EMANA DO POVO, DE JOÃO, DE MANUEL, DE CARDOSO E DE MELLO
Campinas, primavera florida de 1988
Repressão cresce com Raúl Castro e petistas trabalham nessa direção
Ela permite às autoridades da ilha prender qualquer pessoa com base na simples suspeita de que ela poderia ter um comportamento contrarrevolucionário. (...)
O principal instrumento seria o uso intensivo da figura da “periculosidade”, prevista no Código Penal cubano. “Essa norma, a mais orwelliana de todas as leis cubanas, capta a essência da mentalidade repressiva do governo cubano”, diz o relatório. (...)
“O indivíduo é detido de manhã, a sentença sai ao meio-dia e à tarde ele já está cumprindo pena”, disse ao Estado José Miguel Vivanco, diretor da HRW. (...)
Ele menciona o caso da blogueira Yoaní Sánchez, a mais conhecida de Cuba, que em seus textos na internet tem criticado as condições de vida na ilha. (...)
A blogueira foi obrigada a entrar em um carro, ameaçada de morte e espancada por cerca de 20 minutos antes de ser libertada em um bairro da periferia da capital. Agora, está precisando de muletas para andar.
Fonte: O Estado de São Paulo (18/11/09)
Comento: Enquanto isso no Brasil, o PT apóia um documento da Conferência Nacional de Comunicação para transformar a restringir a liberdade de expressão no Brasil, caminhando claramente para o modelo Cubano de democracia social (sic). Vejamos um trecho do documento “A definição de um marco regulatório democrático estará no centro de nossa estratégia, tratando a comunicação como área de interesse público, criando instrumentos de controle público e social(...). O PT também lutará para que as demais ações estatais nessa área promovam a pluralidade e a diversidade, o controle público e social dos meios e o fortalecimento da comunicação pública, estatal, comunitária e sem finalidade lucrativa".
Traduzindo: no interesse público deles, através do controle (eles adoram essa palavra) deles, na pluralidade desde que seja social e estatal, claro. Num mundo petista bolivariano a liberdade de expressão só existirá dentro dos ditames socialistas, ou seja, não haverá liberdade, mas órgãos estatais defendendo o interesse de determinadas castas dos trabalhadores.
PIB cai e Venezuela enfrenta recessão
Fonte: O Estado de São Paulo (19/11/09)
Comento: Lembro que na semana após ao Fórum Social Mundial em Caracas, o Chavéz, num atitude tipicamente populista e irresponsável, concedeu aumento de até 70% aos funcionários públicos, sua principal base de apoio. O resultado está aí. E ainda tem gente no Brasil sonhando com um mundo bolivariano.
18 de novembro de 2009
Que não venham os investidores
Expectativas e a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos
Artigo interessante e bem didático publicado por Frank Shostak para o Instituto Mises.
Desde que Ludwig von Mises apresentou, em
Para avaliar a força dos argumentos desses críticos, é útil fazermos antes um breve resumo da TACE. Em parte, a TACE diz que, sem um envolvimento do banco central, são as preferências temporais dos participantes do mercado que vão determinar as taxas de juros; e as taxas de juros, nesse caso, iriam refletir o nível de risco dos projetos empreendidos pelos empresários. Mas quando o banco central injeta dinheiro no sistema, isso faz com que as taxas de juros sejam artificialmente diminuídas, e, assim, os empresários irão reagir como se a taxa de juros "natural" tivesse diminuído por causa dos fundamentos do mercado.
O artigo na íntegra está disponível no endereço abaixo