É óbvio que reformas institucionais levam tempo. O sr. Krugman parece estar muito irritado com as críticas ao Obama nos Eua, além de ter sua disputa histórica com Milton Friedman. Mas o fato é que reformas liberais realmente descolaram o Chile do resto da América Latina.
Talvez ajude analisar o gráfico inteiro:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:GDP_per_capita_LA-Chile.png
E não só em termos de renda, pois a renda do Chile ainda é compatível com a de um país de base latina, mas especialmente na maneira de encarar governo e a economia. Assim como o Brasil é um país em desenvolvimento, o Chile também é, porém com uma base mais sólida, avançando em outro rumo.
O Sr. Krugman fala como se instituições sólidas e uma postura realista em relação ao mercado mundial NADA tivessem a ver com o progresso econômico. E como se a diluição do liberalismo é que, aí sim, rendesse resultados – aí não há necessidade de comprovação, pois esta é a resposta que queríamos ouvir.
Concordo que a crítica à Obama é precipitada. Acredito que daqui a 15 anos os EUA continuará um país rico e bem capaz de resistir terremotos, mas com fissuras profundas em suas contas públicas causadas pela gestão Bush, Obama e outras semelhantes na demagogia feita com o dinheiro dos outros.
Políticos tem este poder, de surfar na onda criada por outros ou deixar bombas de efeito retardado que explodem 10 anos na frente.
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