Hoje está sendo um dia péssimo para o mercado por vários motivos - e o dia nem terminou ainda.
Na Europa, o primeiro-ministro recém empossado da Grécia teve que ser internado no final de semana e após um piripaque o secretário de finanças pede demissão. Parece piada mas não é. Já a próxima hipótese é a especulação do mercado: os dois devem ter repassado juntos os números do estado grego e esta atividade deve lhes ter causado graves problemas de saúde.
Aqui no nosso fazendão a estratégia como sempre é esconder o problema e fazer de conta que não é com você. A Petrobras naufraga visivelmente. O país está sem rumo, preso a uma agenda populista e ilusória, com data para terminar.
E para mostrar que não é exclusividade de governo a falta de transparência nacional, uma grave pane no sistema do Bovespa não é noticiada oficialmente. O sistema fora do ar por horas.
Mas segundo o Bovespa, tudo normal. E enquanto o Twitter do Bovespa cuspia apenas mensagens de propaganda e nenhum esclarecimento. Para eles aparentemente isso não era importante, pois o sistema principal funcionava normalmente.
Tanto em um caso quanto no outro a estratégia parece ser negar problemas e distribuir mensagens tranquilizantes à população enquanto os capitães fogem no último bote salva-vidas.
Por causa destas semelhanças culturais não tive problemas para entender algo bizarro para os Europeus: No auge da crise grega, com a Troika por cima deles e vigilância do mundo inteiro sobre o a crise fiscal grega, governos locais deram um jeito de aumentar as contratações de funcionários públicos por baixo dos panos.
Todo mundo reclama mas, furado ou não, todo mundo quer estar dentro desse bote.
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