Estudantes em toda parte do mundo são um importante recurso político na mão de partidos radicais. Eles se resumem a uma coisa: massa de manobra.
Não estudam, não entendem nada, não são capazes de ver que são precisamente o grupo mais prejudicado pelo sistema atual de pensões, baseado na lógica atuarial do esquema de Ponzi.
O abundante tempo livre e a enorme carga de testosterona destes jovens é capitalizada pela esquerda francesa há décadas.
Mas melhor ainda do que estudantes são sindicatos-chave que podem parar o país como estamos vendo. Este é a grande vantagem de controlar o movimento sindical.
Há um lado confuso de protesto, mas principalmente o que vemos são táticas de uso da força por parte de partidos organizados, para atingir objetivos políticos.
Obviamente se eles estivessem no governo, assim como Sarkozy e o nosso Lula, estariam também aumentando a idade mínima, para ‘defender o resgate do cidadão sênior no mercado de trabalho’, lutando pelo 'direito ao trabalho na terceira idade' e outras ensaboações análogas.
Aí os estudantes e os sindicatos iam achar lindo.
Mas a razão, desconfortável e verdadeira, é que essa conta não fecha.
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