Teve um. O candidato Plínio, que teve uma única proposta apresentada, em todo o tempo em que foi exposto em debates. Dar o calote na dívida. Sim, na interna também. Você investe na renda fixa? Tomou, burguês.
Plínio é ex-funça, declarou dois milhões de patrimônio. Mas, tirando esse contraste entre comunista rico e liberal pobre, assim como a gente, ele também não gosta da explosão da dívida pública.
Só que Plínio encontrou uma pedra filosofal muito melhor ainda do que a do Mantega. Uma verdadeira pedra de crack: calote geral. Deve ser isso que serve de fonte da juventude para o agitado octagenário. Pelo menos, se der errado não lhe sobra lá muitas décadas mesmo!
Que beleza que seria uma proposta dessas. Não estaríamos mais discutindo os problemas da dívida pública, e sim como obter comida, velas e outros mantimentos. E pensar que a CNBB já apoiou uma proposta dessas...
O PSOL ficaria feliz de destruir o capitalismo, voltando no tempo para corrigir este erro histórico. Voltaríamos àquela etapa anterior do desenvolvimento econômico, antes do surgimento da moeda. Construiríamos as bases de uma economia solidária centrada no escambo.
Plínio é a prova que estamos vendo um grande intercâmbio nestas eleições.
Aquele entre a classe política e a classe dos palhaços.
Se Plínio quisesse implementar algo muito mais fácil não precisaria de tanta bravata. Muito melhor que dar calote é desvalorizar a dívida. Bastaria convidar Paul Krugman para ser assessor econômico, e iniciar o 'afrouxamento monetário' aqui no Brasil. Nome de moeda para colocar no que sobrar depois não ia faltar.
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