O Brasil está vivendo um momento inédito no mundo. Uma pessoa que ninguém conhecia, sem passado (o verdadeiro precisa ser escondido), que mal sabe falar ou conectar as idéias, inexperiente, está para ser eleita presidente da República.
Muito acham que isso é reflexo da popularidade do Bravateiro mor da nação. Ledo engano, a Fiona do Bravateiro é resultado do uso indevido e vergonhoso do dinheiro público.
Tudo começou com o bolsa-família, a compra institucionalizada de votos. Mas esse programa sai barato. É esmola.
Caro foram os aumentos e privilégios da nova burguesia brasileira, o funcionalismo público federal, em especial o judiciário, que a cada eleição são premiados com pacotes de bondades escorchantes.
Mas a maior conta, quem diria, veio através do uso absurdo do dinheiro público para o bolsa-BNDES.
A grande força dessa coligação que está empurrando a Fiona para a presidência é fruto de cooptação do empresariado brasileiro.
E sabe quem está pagando os generosos subsídios do crédito para as empresas? A população brasileira, em especial os mais pobres. Esse bolsa-BNDES está sendo financiado com mais dívida pública. Mesmo procedimento usado pela ditadura militar que trouxe séries conseqüências durante a década de 1980.
É por isso que sempre afirmo que o PT e os ditos movimentos sociais não passam de Chantagistas Sociais. Ficam arrotando esse discurso social, mas no governo apenas defendem os interesses de suas categorias. Não é a toa que o Bravateiro está unido ao que há de mais atrasado na política nacional.
O PT e o Bravateiro estão brincando com as finanças públicas para instalar uma República Sindical-Bolivariana-Fisiologista que vai custar muito caro à nação. E quando a bomba estourar (o relógio já começou a contar) a maioria da população não vai entender o motivo. Da mesma forma, que não entende em quem está votando hoje.
1 de outubro de 2010
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