Paul Krugman é um economista keynesiano proeminente, e como todo keynesiano, tem grande apreço pela falácia da vidraça quebrada.
O grande economista francês Frédéric Bastiat já se batia contra esta e outras falácias há muito tempo atrás.
É claro que gastar dinheiro com atividades inúteis, do tipo cavar e tapar buraco, vai movimentar os negócios dos empregados por estas atividades. Este é o lado visível do fenômeno.
O lado que não é visível é que enquanto abrem e fecham buracos, uma economia já com dificuldades vai precisar manter o sustento destes trabalhadores, que com certeza não vão satisfazer suas necessidades ao modo keynesiano, simplesmente imaginando ou não-imaginando que estão de barriga cheia, que estão sob um teto, que estão relaxando depois de tapar buracos assistindo a uma televisão tela plana. Não. Consumirão recursos reais, produzidos pela economia real, em troca de dívida que não vai ser paga no futuro por eles, mas por todos.
Em suma, é como se fosse mais um imposto sobre o setor produtivo sem nada em troca.
Enquanto participam destas atividades econômicas inúteis, os envolvidos nada mais são que parasitas econômicos.
Rogoff é mais fiel ao Keynes original, cujo emaranhado de idéias, apesar de controversas e confusas, faziam bem mais sentido do que as de seu posterior séquito de economistas medíocres que vieram 'interpretar o mestre'. Rogoff defende o gasto em infra-estrutura, mesmo que através de endividamento, receita que de fato funcionaria, se bem que não no caso americano com a construção de pontes para lugar algum, mas ao menos em algum país com déficit nessa área, como no Brasil.
Mas este exemplo é deixado no chinelo por um cada vez mais lunático Paul Krugman, exemplificando ao máximo o absurdo de si mesmo e desta teoria. Disse na CNN que, assim como na segunda guerra mundial, tudo o que os EUA precisam para sair da recessão é de uma 'invasão alienígena'. Palavra de 'Nobéu'. É de se admirar que seguindo conselhos econômicos destes charlatães tenhamos entrado em uma crise mundial?
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